Georgina Torres
Georgina Torres
UM TEMPO REDESCOBERTO
xilogravura de topo
madeira – guatambu rosa
142 x 165 mm
2011
"Foi em 1971, quando pesquisava
amostras de madeira conseguidas
no Horto. Eram miniaturas em que
desenvolvia estudos do Ukiyo-e,
seguindo as pesquisa do mestre
‘Adolfo’, quando um temporal
derrubou um pobre ‘guatambu rosa’.
O marceneiro que me favorecia
com os pequenos tacos de madeira
comunicou-se comigo para que eu
comprasse a árvore caída.
É dessa árvore ainda o topo que usei.
Ele a fatiou inteira, e ainda tenho
alguns resquícios da mesma aqui
comigo.
Isso não lhes parece com o ‘filho
que torna à casa’?”
amostras de madeira conseguidas
no Horto. Eram miniaturas em que
desenvolvia estudos do Ukiyo-e,
seguindo as pesquisa do mestre
‘Adolfo’, quando um temporal
derrubou um pobre ‘guatambu rosa’.
O marceneiro que me favorecia
com os pequenos tacos de madeira
comunicou-se comigo para que eu
comprasse a árvore caída.
É dessa árvore ainda o topo que usei.
Ele a fatiou inteira, e ainda tenho
alguns resquícios da mesma aqui
comigo.
Isso não lhes parece com o ‘filho
que torna à casa’?”
Georgina Torres
Georgina Torres é formada pela
Escola de Belas Artes de São Paulo
e pela Fundação Armando Álvares
Penteado. Desenvolve gravura (xilo
e metal) e escultura. Vem mostrando
seu trabalho em diversas exposições
coletivas em São Paulo (diversos
municípios) e em outros Estados do
país, valendo citar II Internacional
de Gravura do MAM, Espaço Cultural
da Caixa Econômica Federal, Banco
Central do Brasil, Instituto Moreira
Salles, entre outros. O trabalho versa
sobre os assuntos do dia a dia, como
crônicas de uma cidadã a respeito de
sua cidade.
Escola de Belas Artes de São Paulo
e pela Fundação Armando Álvares
Penteado. Desenvolve gravura (xilo
e metal) e escultura. Vem mostrando
seu trabalho em diversas exposições
coletivas em São Paulo (diversos
municípios) e em outros Estados do
país, valendo citar II Internacional
de Gravura do MAM, Espaço Cultural
da Caixa Econômica Federal, Banco
Central do Brasil, Instituto Moreira
Salles, entre outros. O trabalho versa
sobre os assuntos do dia a dia, como
crônicas de uma cidadã a respeito de
sua cidade.
Gilberto Tomé
Gilberto Tomé
matriznascentepoentestampa,
nortesulesteoeste e omistériodeumdia
xilogravura de topo e de fio
610 x 860 mm
2011
Artista gráfico, concluiu o curso de
Arquitetura e Urbanismo na FAU USP
em 1992.
O início de sua atividade profissional
com as artes gráficas ocorreu na Oficina
das Artes do Livro – espaço voltado à
divulgação das técnicas tradicionais
de fabricação de papel, impressão
tipográfica e encadernação – dirigida
pelo artista plástico Otávio Roth.
Participou, em 2005, da primeira
edição do Ateliê Amarelo, ateliêresidência
no centro da cidade de
São Paulo, coordenado pela gravadora
Maria Bonomi. Seu projeto consistia em
desenhar a cidade a partir de percursos
pelas ruas do Centro.
Em 2007, apresentou na IV Bienal de
Gravura de Santo André, SP, o trabalho
intitulado “A cidade e uma gráfica:
um caderno-cartaz”, experiência
entre diversas linguagens, como a
fotografia e a xilogravura, impressas em
tipografia, serigrafia e offset. E em 2010,
apresentou a exposição “A madeira e
seus desenhos: os caminhos do mar”,
na Galeria Gravura Brasileira,
São Paulo, resultado de uma pesquisa
sobre marchetaria e xilogravura.
Como designer, vem desenvolvendo
projetos gráficos de livros, catálogos e
guias culturais, entre outros impressos.
Arquitetura e Urbanismo na FAU USP
em 1992.
O início de sua atividade profissional
com as artes gráficas ocorreu na Oficina
das Artes do Livro – espaço voltado à
divulgação das técnicas tradicionais
de fabricação de papel, impressão
tipográfica e encadernação – dirigida
pelo artista plástico Otávio Roth.
Participou, em 2005, da primeira
edição do Ateliê Amarelo, ateliêresidência
no centro da cidade de
São Paulo, coordenado pela gravadora
Maria Bonomi. Seu projeto consistia em
desenhar a cidade a partir de percursos
pelas ruas do Centro.
Em 2007, apresentou na IV Bienal de
Gravura de Santo André, SP, o trabalho
intitulado “A cidade e uma gráfica:
um caderno-cartaz”, experiência
entre diversas linguagens, como a
fotografia e a xilogravura, impressas em
tipografia, serigrafia e offset. E em 2010,
apresentou a exposição “A madeira e
seus desenhos: os caminhos do mar”,
na Galeria Gravura Brasileira,
São Paulo, resultado de uma pesquisa
sobre marchetaria e xilogravura.
Como designer, vem desenvolvendo
projetos gráficos de livros, catálogos e
guias culturais, entre outros impressos.
Luciano Ogura
Luciano Ogura
ALUCINAÇÃO
xilogravura em madeira de fio e mdf
4 matrizes e 4 cores
(amarelo, marrom, vermelho e preto)
278 x 396 mm
2011
Luciano Ogura Buralli, arquiteto formado
pela Universidade Mackenzie em 2001, atua
como freelancer nas áreas de fotografia e
gravura. Participa de Jornadas Fotográficas
desde janeiro de 2010, realiza fotos para
jornais e revistas. Desenvolve trabalhos
em gravura desde 1997, participou do
Projeto Lambe Lambe dos Ateliês Coringa e
Piratininga, 2003; 1º Salão Aberto, Paralelo
à XXVI Bienal de São Paulo, 2004; Atelier
Amarelo, em 2005; 27º Salão de Artes de
Embu, 2010; Projeto Caixa Umburana,
2010; 5ª Bienal de Gravura de Santo André,
2010 e Projeto Páginas Impressas, SP
Estampa, 2011, dentre outros.
pela Universidade Mackenzie em 2001, atua
como freelancer nas áreas de fotografia e
gravura. Participa de Jornadas Fotográficas
desde janeiro de 2010, realiza fotos para
jornais e revistas. Desenvolve trabalhos
em gravura desde 1997, participou do
Projeto Lambe Lambe dos Ateliês Coringa e
Piratininga, 2003; 1º Salão Aberto, Paralelo
à XXVI Bienal de São Paulo, 2004; Atelier
Amarelo, em 2005; 27º Salão de Artes de
Embu, 2010; Projeto Caixa Umburana,
2010; 5ª Bienal de Gravura de Santo André,
2010 e Projeto Páginas Impressas, SP
Estampa, 2011, dentre outros.
Maria Pinto
Maria Pinto
GORGULHO AZUL
xilogravura e linóleogravura
4 cores – 5 matrizes
papel Kozo
300 x 400 mm
2011
"Pura memória.
Enquanto ia imprimindo as gravuras
da Escola do Horto, fui tendo muitas
idéias e me apaixonando por diversos
blocos; eram sempre prazerosas
descobertas. Os gorgulhos chamaram
a minha atenção porque sempre
apreciei a beleza das pranchas
científicas de biologia e botânica.
Assim nasceu o gorgulho azul. Fiel
às gravuras do museu, preservei as
raízes, as duas espécies de gorgulho,
a reprodução de um exemplar maior
e outro menor e viajei em cores
improváveis, pura memória de horas
observando espécies que ficaram
gravadas como lembranças felizes da
minha infância.”
Enquanto ia imprimindo as gravuras
da Escola do Horto, fui tendo muitas
idéias e me apaixonando por diversos
blocos; eram sempre prazerosas
descobertas. Os gorgulhos chamaram
a minha atenção porque sempre
apreciei a beleza das pranchas
científicas de biologia e botânica.
Assim nasceu o gorgulho azul. Fiel
às gravuras do museu, preservei as
raízes, as duas espécies de gorgulho,
a reprodução de um exemplar maior
e outro menor e viajei em cores
improváveis, pura memória de horas
observando espécies que ficaram
gravadas como lembranças felizes da
minha infância.”
Maria Pinto
Maria Pinto nasceu, reside e trabalha
em São Paulo. Formada em Engenharia
pela Escola Politécnica da USP, sempre
exerceu alguma atividade artística como
necessidade pessoal.
Desde 2007 dedica-se somente às artes.
Frequenta o ateliê coordenado por
Evandro Jardim no SESC Pompéia e o
ateliê livre da USP, sob a coordenação
de Antonio Albuquerque. Recebeu
prêmios com gravura (Bienal de Santo
André, 2010) e aquarela (Universo da
Aquarela, 2009).
Participa de diversos projetos e
exposições coletivas, entre as mais
recentes: Fundação Memorial da
América Latina, Metrô de São Paulo,
6ª KIWA – Bienal de Xilogravura de
Kioto (Japão), Galerie Arludik (França),
1ª Bienal de Gravura de Santos e
5ª Bienal de Gravura de Atibaia.
em São Paulo. Formada em Engenharia
pela Escola Politécnica da USP, sempre
exerceu alguma atividade artística como
necessidade pessoal.
Desde 2007 dedica-se somente às artes.
Frequenta o ateliê coordenado por
Evandro Jardim no SESC Pompéia e o
ateliê livre da USP, sob a coordenação
de Antonio Albuquerque. Recebeu
prêmios com gravura (Bienal de Santo
André, 2010) e aquarela (Universo da
Aquarela, 2009).
Participa de diversos projetos e
exposições coletivas, entre as mais
recentes: Fundação Memorial da
América Latina, Metrô de São Paulo,
6ª KIWA – Bienal de Xilogravura de
Kioto (Japão), Galerie Arludik (França),
1ª Bienal de Gravura de Santos e
5ª Bienal de Gravura de Atibaia.
Maura de Andrade
Maura De Andrade
SEM TÍTULO
xilogravura de topo e colagem
3 cores – 3 matrizes
papel Kozo
315 x 300 mm
2011
"Trabalhar com o acervo da Escola de
Xilogravura do Horto foi um grande
presente, foram dias mergulhada
nas linhas e cortes daqueles buris
nas matrizes, momentos especiais
de revelação e experiências novas,
aulas de técnica e poética. Tive
grande dificuldade em escolher com
qual eu iria dialogar, porque estava
o tempo todo dialogando com todas,
tive longas conversas. Enfim escolhi
uma pequena matriz que retratava
todo esse meu tempo ali. Um pequeno
ser abaixo de uma magnífica árvore,
que permanece por um tempo
indeterminado envolvido naquela
paisagem, conversando com aquela
poética. Realizei a minha gravura
com duas matrizes de topo, não
foram guatambus, mas presentes de
grandes amigos gravadores. Coloquei
as minhas impressões em três cores e
a última em uma pequena folha que
tem exatamente o tamanho da menor
matriz do acervo, um registro de uma
escala sem limites do conhecimento
oferecido.”
Xilogravura do Horto foi um grande
presente, foram dias mergulhada
nas linhas e cortes daqueles buris
nas matrizes, momentos especiais
de revelação e experiências novas,
aulas de técnica e poética. Tive
grande dificuldade em escolher com
qual eu iria dialogar, porque estava
o tempo todo dialogando com todas,
tive longas conversas. Enfim escolhi
uma pequena matriz que retratava
todo esse meu tempo ali. Um pequeno
ser abaixo de uma magnífica árvore,
que permanece por um tempo
indeterminado envolvido naquela
paisagem, conversando com aquela
poética. Realizei a minha gravura
com duas matrizes de topo, não
foram guatambus, mas presentes de
grandes amigos gravadores. Coloquei
as minhas impressões em três cores e
a última em uma pequena folha que
tem exatamente o tamanho da menor
matriz do acervo, um registro de uma
escala sem limites do conhecimento
oferecido.”
Maura de Andrade
Bacharel em Pintura, Escultura e
Gravura pelo Centro Universitário
Belas Artes de São Paulo. O trabalho
e o estudo da gravura são atividades
cotidianas, participando do grupo de
gravura em metal no Sesc Pompéia,
orientada por Evandro Carlos
Jardim. Iniciou em 2011 o mestrado
na Escola de Comunicações e Artes
da Universidade de São Paulo em
Poéticas Visuais, orientada por Claudio
Mubarac. Alguns projetos de que faz
parte são Caixa Umburana e Circulação
Gráfica.
Exposições Recentes: 31° Mini Print
Internacional de Cadaqués, Espanha,
2011; Encontro da Imagem com a
Palavra, Memorial da América Latina,
São Paulo, 2011; 1ª Bienal Internacional
de Gravura de Santos, São Paulo, 2011;
5ª Bienal Nacional de Gravura Olho
Latino, Atibaia, São Paulo, 2011;
X Biennale Internazionale per
l’Incisione, Acqui, Itália, 2011;
5ª Bienal de Gravura de Santo André,
Prêmio Aquisição, 2010; Munogra,
Museo Nomade del Grabado,“El
grabado em el Bicentenario”,
Homenagem a Julio Paz, Buenos Aires,
Argentina, 2010
Gravura pelo Centro Universitário
Belas Artes de São Paulo. O trabalho
e o estudo da gravura são atividades
cotidianas, participando do grupo de
gravura em metal no Sesc Pompéia,
orientada por Evandro Carlos
Jardim. Iniciou em 2011 o mestrado
na Escola de Comunicações e Artes
da Universidade de São Paulo em
Poéticas Visuais, orientada por Claudio
Mubarac. Alguns projetos de que faz
parte são Caixa Umburana e Circulação
Gráfica.
Exposições Recentes: 31° Mini Print
Internacional de Cadaqués, Espanha,
2011; Encontro da Imagem com a
Palavra, Memorial da América Latina,
São Paulo, 2011; 1ª Bienal Internacional
de Gravura de Santos, São Paulo, 2011;
5ª Bienal Nacional de Gravura Olho
Latino, Atibaia, São Paulo, 2011;
X Biennale Internazionale per
l’Incisione, Acqui, Itália, 2011;
5ª Bienal de Gravura de Santo André,
Prêmio Aquisição, 2010; Munogra,
Museo Nomade del Grabado,“El
grabado em el Bicentenario”,
Homenagem a Julio Paz, Buenos Aires,
Argentina, 2010
fotografias das obras contemporâneas - Karime Rubez
fotografia das obras da Escola de Xilografia do Horto - Maria Pinto